Simples, terno e muito sensível, o livro Eu sou a dita-cuja fala sobre o sentimento de ser mãe, da forma mais completa possível, abordando seus altos e baixos. Para Tatiana Belinky, ser mãe vale o custo-benefício. As ilustrações de Cris Eich são delicadas e completam muito bem a experiência.

A caminho da padaria, a menina vê sua sombra e não consegue entender o que é exatamente. Ela quer, de qualquer jeito, que sua sombra seja maior do que a do avô. Quando os dois chegam em casa, ele ensina para ela alguns truques especiais.

Sylvia Orthof fala sobre liberdade e igualdade no livro Ave alegria. Com pequenos versos, a linguagem coloquial da autora mostra gratidão e respeito às melhores coisas da vida: amor, amizade e natureza.

Especialista em criar belas histórias, Bartolomeu Campos de Queirós incentiva as crianças a pegarem gosto pelo Português e pela Matemática em 2 patas e 1 tatu. Com pequenos trocadilhos, a narrativa explora a sonoridade das palavras, ao mesmo tempo que ensina a fazer contas, sempre usando o raciocínio lógico. Um livro perfeito para brincar e entender a importância das palavras e dos números.

É comum chegar à noite e querer mais uma brincadeira. É esse sentimento que a autora Christiane Gribel explora no livro Não vou dormir. Com as ilustrações divertidas de Orlando, a obra mostra uma menininha mal-humorada que se recusa a dormir no horário estipulado pela mãe. Mas será que ela realmente não está com sono?.

Em A grande aventura de Maria Fumaça, Ana Maria Machado dá vida e voz a uma locomotiva abandonada. Desejando se tornar ativo e parte de uma comunidade novamente, o trem sai em busca de uma aventura na cidade grande - onde faz questão de falar sobre as suas necessidades e vontades. Uma obra simples, porém eficaz, sobre pertencimento e propósito.

Ruth Rocha é referência porque suas obras são sempre pontuais na hora de explorar sentimentos que mexem com as crianças. Em Meu irmãozinho me atrapalha, o texto retrata a rotina de Miguel tentando se adaptar ao irmão mais novo, Pedro, sempre com sensibilidade e diversão.

Na narrativa, a avó começa a trabalhar fazendo doces e compra uma geladeira a prazo. A neta, vendo o sacrifício da avó, oferece para ela o dinheiro que está no seu cofrinho, quitando a dívida. O resultado é um livro que não é apenas delicado, mas também fala sobre afeto e gratidão e como esses sentimentos são capazes de mudar nossa vida e a percepção das coisas.

Lia e Nico recebem o convite para uma festa, mas eles precisam ir antes da chuva. Assim que as nuvens começam a se acumular no céu, os dois partem para sua aventura, seguindo pistas dos bichos que encontram no caminho. O que eles encontram é uma surpresa agradável e cheia de canto.

Os cinco sentidos, Bartolomeu Campos de Queirós usa da sua visão poética e sensível da vida para descrever e ampliar a visão, a audição, o olfato, o paladar e o tato. Como resultado, as crianças não apenas aprendem um pouco sobre os sentidos, como também saem maravilhadas com o melhor que a vida tem para oferecer.